Turista posa para foto no alto da Mão de Deus (Foto: Hélio Zanona Neto/Mankunaima/Divulgação) |
Por Jorge Massarolo
(viagem realizada em dezembro de 2021)
O que fazer em Roraima em um fim de semana? Foi a primeira pergunta que ocorreu quando surgiu a oportunidade de fazer a nova rota Campinas-Boa Vista pela Azul Linhas Aéreas. Para encontrar respostas, comecei a ler tudo sobre turismo no Estado mais setentrional do País. E aqui valem alguns dados interessantes. Boa Vista é a única capital brasileira no Hemisfério Norte, pois está situada acima da linha do Equador. É lá que fica o Monte Caburaí, o ponto mais extremo do Brasil. Não é o Oiapoque.
A população do Estado beira os 652 mil habitantes (é o menos populoso do País), sendo que a maioria, mais de 400 mil, vive na capital. Apresenta também a menor densidade demográfica, com 2,33 hab/km². Roraima é ainda um dos estados com maior população indígena. Dados do Conselho Indígena do Estado apontam 53.167 indígenas distribuídos pelas etnias Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Yanomami, Waimiri-Atroari e Wai-Wai, entre outras.
Mas essas informações são fáceis de encontrar na internet. Então vou contar as impressões que tive nesta viagem. Quando o avião começa a sobrevoar Boa Vista já se percebe algo diferente. As principais ruas e avenidas se expandem em forma de leque a partir de um ponto central. O traçado da cidade, organizado de forma radial, foi planejado pelo engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson na década de 40. Como vi depois, seu projeto originou uma cidade limpa, organizada e muito arborizada.
Era pouco mais de uma da manhã quando desembarquei no Aeroporto Internacional Atlas Brasil Cantanhede, que por sinal, estava lotado de gente chegando e partindo. No caminho para o hotel vem a primeira boa impressão: ruas e avenidas largas e enfeitadas por milhares de luzes coloridas para o Natal. Bonito de se ver.
No dia seguinte acordo cedo, tomo café e saio para conhecer a cidade a pé. De cara, um vento forte que alivia um pouco o calor, que já está bem forte. Sigo em direção ao Complexo Ayrton Senna – que abriga a Praça das Águas, o Portal do Milênio, a Praça do Picote, a Praça Velia Coutinho, Praça Fábio Paracat e a Praça da Pirâmide -, por ruas praticamente desertas.
Complexo Ayrton Senna, que reúne várias praças: um dos principais pontos turísticos da cidade (Foto: Richard Messias/PMBV) |
Simplicidade do povo
Logo encontro um senhor com seus 70 anos e peço informações. Vamos caminhando e ele me conta como é a vida em Boa Vista. De origem nordestina, mora há 30 anos na cidade e se diz muito feliz. “Aqui é a terra de oportunidades”. A certa altura da conversa ele me conta com toda naturalidade que está indo ao banco sacar dinheiro para pagar uma conta. Algo impensável para quem vive em uma grande metrópole, onde todos desconfiam de todos com medo de golpes ou assaltos. Quem de nós diria a um completo estranho, que acabou de conhecer na rua, que está indo ao banco sacar dinheiro?
Andamos mais um pouco, ele se despede e entra no banco, e eu sigo para os pontos turísticos onde um grupo de turistas tira algumas fotos. Impressiona o quanto as praças e avenidas estão limpas e conservadas.
Praça das Águas, ponto de parada dos turistas para tirar fotos e ponto de lazer da população (Foto: Jorge Massarolo) |
A praça abriga em seu centro o Palácio Senador Hélio Campos, sede do governo estadual e ao redor estão os prédios da Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça do Estado. Na praça ainda se encontra o famoso Monumento ao Garimpeiro, uma homenagem aos primeiros colonizadores.
Já é quase meio-dia e volto ao hotel onde o guia de turismo Hélio Zanona Neto, sócio proprietário da Makunaima Soluções em Turismo, me aguarda para irmos até a Serra do Tepequém, a 210km de Boa Vista, rumo ao norte do Estado. Junto com Hélio estão sua mulher, Janaína, e o palestrante Lucca Viery, que usa a mágica para falar sobre empreendedorismo. Hélio é paranaense de Guarapuava que aos 9 anos veio com a família para Roraima. “No começo não gostei, mas agora não saio mais daqui”, diz.
A bela vista do Monte Roraima ao fundo (Foto: Jorge Massarolo) |
Voltamos para a estrada e alguns quilômetros adiante Hélio aponta para um grupo de pessoas vindo no sentido contrário. São venezuelanos indo para Boa Vista, só com a roupa do corpo. “Antigamente a gente parava pra dar carona, mas aí começaram a acontecer assaltos e o pessoal ficou medo”, diz. Segundo ele, ônibus de ONGs circulam pela estrada resgatando essas pessoas. Alguns quilômetros adiante encontramos outro grupo.
Se continuássemos pela BR, cerca de 100km adiante estaríamos na fronteira com a Venezuela, mas logo entramos à esquerda em uma estrada estadual rumo à Serra do Tepequém. Pelo caminho, muita savana e um tamanduá-bandeira na beira da estrada sugando tranquilamente formigas.
Paisagem de cinema
Agora, sim, ao fundo dá para ver a silhueta do Monte Caburaí e do Monte Roraima. Quem assistiu ao filme “Up- Altas Aventuras” (animação da Disney/Pixar de 2009) deve lembrar das enormes cachoeiras e gigantescos platôs que era o lugar dos sonhos do protagonista. Pois é, o filme foi inspirado nessas montanhas, consideradas o paraíso das cachoeiras.
O Monte Roraima também inspirou o escritor escocês Arthur Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes, que escreveu “O mundo perdido”, livro que traz aventuras entre dinossauros e uma perigosa floresta. E por consequência, esse livro inspirou Steven Spielberg a fazer o filme “O Parque dos Dinossauros”, em 1993.
Em 2014, o Monte Roraima foi um dos cenários da novela “Império”, da Rede Globo. Na trama, a personagem de Alexandre Nero, o “Comendador José Alfredo”, descobriu uma jazida de diamantes na montanha, que seria a fonte de sua fortuna.
Parte da Serra do Tepequém (Foto: Jorge Massarolo |
Num gesto de renúncia, as três mais belas índias virgens da tribo se lançaram no vulcão, que se acalmou. As lágrimas das virgens viraram diamantes e se espalharam pela região. Acredita-se que o termo Tepequém venha da língua indígena tupã e que significa “Deus do fogo” ou “Fogo de Deus”.
Lenda ou não, o fato é que os diamantes literalmente brotavam do chão, o que tornou a região uma grande área de garimpo. A fase forte foi nos anos de 1950 a 1970, com as riquezas naturais da Serra sendo exploradas por garimpeiros de diversas regiões do país em busca de diamantes. Além da construção da cultura local, o garimpo também modificou traços da natureza, devido ao uso de dinamite.
As cachoeiras da serra
Desde o começo dos anos 90 o garimpo é proibido na região e o turismo se tornou a principal fonte de renda. Os maiores atrativos da Serra do Tepequém são as trilhas em meio à mata e as cachoeiras, que com suas águas cristalinas e muito refrescantes atraem turistas de toda região e também do Amazonas.
Entre elas estão a cachoeira do Paiva ou do Barato, Cabo Sobral e Funil e a Lage Verde. As principais cachoeiras dispõem de infraestrutura básica de acesso, como cordas e escadaria.
A Vila do Paiva, onde estamos, fica no município de Amajari. O Paiva era o senhor do garimpo, por isso, quase tudo leva seu nome: Cachoeira do Paiva, Mirante do Paiva, Vila do Paiva. É fim de tarde e vamos conhecer o Mirante do Paiva. A vista é espetacular. Do alto da montanha a floresta amazônica segue a perder de vista. Um pouco mais à frente fica uma ponta rochosa chamada “Mão de Deus”, muita usada pelos turistas para fazer as famosas fotos na ponta da rocha a uma altura bem considerável.
A guia de turismo Shâmara Saraiva aproveita a água da Cachoeira do Paiva, na Serra do Tepequém (Foto: Joaci Luz/Pousada Platô) |
O Sol está se pondo e muita gente fica ali, no alto do mirante, curtindo os últimos raios e fazendo muitas fotos. Há alguns metros dali visitamos o que seria uma antiga cabana de garimpeiros, conservada pelo professor Sindei Veiga. A ideia é criar uma memória dos desbravadores da região e mostrar como viviam.
Já anoitecendo retornamos para a Pousada Tepequém, do catarinense de Laguna, Guilherme Machado. Guilherme foi parar em Roraima há 20 anos e hoje não sai mais. É dono de vários investimentos, entre eles a pousada. “Tenho aqui muito mais do que teria em Santa Catarina. Oportunidades não faltam, basta ter vontade de trabalhar”, diz o catarinense.
Depois de um refrescante banho, já noite, seguimos para um descampado no centro da vila, onde fica uma pista de pouso (muita usada pelos garimpeiros na época, e agora por políticos). Em um pedaço do descampado, que tem ao fundo a bela silhueta da Serra do Tepequém, foi montado um palco para o evento de lançamento do Natal Diamante em Tepequém. Se você assistiu ao filme “Cinema Paradiso”, vai lembrar da cena das pessoas chegando com suas cadeiras para assistir ao espetáculo da noite. Foi assim.
Cabana do garimpeiro, memória aos desbravadores da região (Foto: Jorge Massarolo) |
Por volta de 22h a temperatura já caiu bastante, a grama está molhada pelo sereno e os moradores se dispersam, sossegados, caminhando sob o luar para suas casas. Nos sentamos em frente ao Bar Platô para comer uma saborosa pizza e observar a noite estrelada. Não há luz que atrapalhe a bela visão.
Moradores da Vila do Paiva participam do lançamento das festividades de Natal na Serra do Tepequém (Foto: Hélio Zanona Neto/Mankunaima) |
No dia seguinte acordamos cedo e fomos conhecer a Cachoeira do Paiva, a mais próxima da vila e de fácil acesso. Uma escada de madeira em meio à mata leva até a bela queda de água. É a despedida da Serra do Tepequém e logo iniciamos o retorno para Boa Vista.
Na capital
Aproveito a tarde na capital para conhecer mais pontos turísticos, como o Parque Rio Branco, um complexo de atividades construído às margens do rio de mesmo nome. O destaque fica para o Mirante Edileusa Lóz, com 120 metros de altura, que proporciona uma vista 360 graus da capital. Boa Vista é uma cidade essencialmente plana, então, o nascer e o pôr do sol são espetaculares vistos do alto do mirante, cuja visita deve ser agendada.
Vista do Rio Branco e da Orla Taumanan do alto do Mirante Edileusa Lóz (120 metros de altura), que proporciona uma visão 360 graus da capital Boa Vista (Foto: Jorge Massarolo) |
O Rio Branco em si oferece muitas opções de lazer aquático e lindas praias de água doce e esverdeada. A praia Grande, por exemplo, fica no lado oposto à margem da cidade, onde dá para curtir a areia clara, as barracas e as mesas colocadas dentro da água. E tem o famoso Lago do Robertinho e o Aquamak, que infelizmente não pude conhecer. Fica pra próxima.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo, onde a cidade começou (Foto: Divulgação/PMBV) |
Ali pertinho também fica o Restaurante Meu Cantinho (antiga sede da Fazenda Boa Vista, que deu origem à cidade) e o prédio da Intendência (réplica da primeira “prefeitura”). O Monumento aos Pioneiros e a Praça Barreto Leite complementam o complexo histórico.
Já é noite e retorno para o Eco Boa Vista Hotel, que fica em frente ao moderno Teatro Municipal. Considerado um dos maiores do Brasil, conta com arquitetura moderna, uma sala de espetáculos (Roraimeira) com capacidade para 1.100 pessoas e uma sala para eventos menores, o Teatro Escola, com 166 lugares. Além disso, o espaço possui sistema de energia solar, com 2.880 painéis fotovoltaicos no estacionamento. Pena não haver nenhum espetáculo para assistir, mas a iluminação de Natal deixou o prédio mais bonito ainda.
Teatro Municipal de Boa Vista: sala de espetáculos com capacidade para 1.100 pessoas (Foto: Katarine Almeida/PMBV) |
Foram 48 horas intensas na capital mais ao norte do País, que valeram a pena. Roraima é um estado que vale conhecer, principalmente para quem gosta do ecoturismo. Só lembre de não falar “Rorãima” por lá, porque o pessoal não gosta. O certo é “Roráima”.
Onde ficar na Serra do Tepequém
A Pousada Tepequém, do catarinense radicado em Boa Vista, Guilherme Machado, é boa opção para passar dias descontraídos. Ela fica na Vila do Paiva e busca a integração das suas instalações com o meio ambiente. A pousada possui uma infraestrutura de chalés suíte luxo e chalés suíte master, estacionamento, Wi-Fi, área de lazer com piscina aquecida, área de lazer com churrasqueira.
Pousada Tepequém: tranquilidade e conforto em meio à serra (Foto: Jorge Massarolo) |
Azul liga Campinas direto ao Hemisfério Norte – dentro do Brasil
Foto: Jorge Massarolo |
A Azul Linhas Aéreas iniciou em dezembro o voo direto mais longo entre todas as companhias aéreas do país, ligando Campinas a Boa Vista, capital de Roraima, um trajeto de 3.217km percorridos em 4h05. A companhia quebrou seu próprio recorde em distância, que até então era o voo sem escalas ou conexões entre Porto Alegre (RS) e Recife (PE), com duração de 4h e um percurso de 2.955km. Boa Vista é a única capital brasileira situada totalmente no Hemisfério Norte, ou seja, acima da linha do Equador.
O novo voo traz uma economia de duas horas em relação à rota regular, que exige uma conexão em Belém (rota que, segundo a Azul, será mantida).
Os voos partem de Campinas nas segundas, quartas, sextas e domingos às 21h40, chegando em Boa Vista à 01h05. A rota literalmente atravessa o país. Passa sobre Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Pará e Amazonas. Devido ao fuso horário, Boa Vista tem uma hora a menos em relação a Campinas. De Boa Vista, os voos partem nas segundas, terças, quintas e sábados à 01h55, chegando em Campinas às 07h30.
Boa recepção
“Sem dúvidas, o voo direto da Azul de Campinas para Boa Vista contribui para o desenvolvimento turístico de nossa região, cativando público tanto no setor de lazer como de negócios”, afirma a superintendente de Turismo da Prefeitura de Boa Vista, Alda Amorim. Ela ressalta que Boa Vista é uma capital-Estado, pois concentra a maior parte da população e é a porta de entrada para todos os atrativos turísticos. “O transporte aéreo tem papel fundamental no desenvolvimento de Boa Vista e do Estado”, diz.
O gaúcho Cláudio Rotardo, que embarca a cada dois meses em Chapecó (SC) com destino a Boa Vista, onde tem negócios agropecuários, gostou da novidade. “São duas horas a menos que fazem muita diferença. A viagem é cansativa, pois praticamente atravesso o país e antes trocava três vezes de avião. Agora ficou bem melhor”.
Para o guia de turismo e empresário de Boa Vista, Hélio Zanona Neto, o novo voo representa um incremento nos negócios, já que boa parte dos seus clientes são da região Sudeste. “Muitos turistas resistem a vir para Roraima devido aos fatores tempo e distância. O voo direto vai amenizar esta resistência”, diz ele, que é sócio proprietário da Makunaima Soluções em Turismo.
“Entre nossos clientes, 90% dos que praticam a observação de aves vem da região sudeste. O mesmo acontece nos atendimentos corporativos, como palestrantes, instrutores, consultores, artistas e pesquisadores”, explica. Já nos eventos esportivos que promove, a maioria vem do Amazonas e do próprio estado e apenas 2% dos atletas são das regiões Sul e Sudeste. “Com o voo direto, espero poder aumentar esse percentual de atletas vindo de outras regiões”. No entanto, ele faz uma ressalva. “Se a Azul adotar preços competitivos, sem dúvidas será muito interessante para Roraima”.
Os voos domésticos mais longos
O voo doméstico mais longo da Latam Brasil é São Paulo/Guarulhos – Rio Branco (AC), com distância de 2.728 km e duração de 3h34min, considerando decolagem e pouso.
Já a Gol tem o voo do Rio de Janeiro para Manaus (MA), cobrindo 2.846 km em 4h10.
Voo sem turbulência nem snacks
A convite da Azul, acompanhei o segundo voo entre as duas cidades a bordo do Airbus A320. A aeronave tem capacidade para 174 passageiros, mas em torno de 60% dos assentos estavam ocupados. (viagem realizada em dezembro de 2021)
Para embarque em tempos de Covid, a aérea lançou o Tapete Azul. Por meio de realidade aumentada, projetores no chão formam um tapete virtual colorido e móvel, que convida o passageiro a se posicionar na fila de acordo com seu número de assento.
A inovação, segundo a empresa, reduz em 25% o tempo que uma pessoa leva entre embarcar e se sentar dentro do avião e, de quebra, contribui para o distanciamento social, já que os passageiros ficam a quatro metros de distância entre si.
No site da companhia aérea o tempo de voo Campinas-Boa Vista é marcado em 4h25, mas de acordo com a empresa, neste tempo está computado um eventual atraso na decolagem ou pouso em função do tráfego aéreo. Na nossa viagem, o avião saiu no horário marcado e a viagem transcorreu sem turbulências.
É bom embarcar já alimentado, pois por determinação da Anvisa e em vista da pandemia, não é permitido se alimentar a bordo, exceto crianças até 12 anos e adultos em condições especiais. Por esse motivo, nada de bebidas e snacks. Só copinho de água.
Em noite estrelada, a distração foi assistir filmes e ouvir música pelo sistema de entretenimento. Destaque para o wi-fi gratuito a bordo, que funcionou muito bem durante toda viagem. E se quiser mais espaço para as pernas, pague uma taxa e ganhe mais 10 centímetros em relação à fileira de assentos da frente.
Duas horas a mais de voo
O retorno para Campinas foi feito pela malha regular com conexão em Belém. O voo partiu de Boa Vista às 4h10 e chegou em Belém às 7h30, onde foi feita a conexão. Às 8h05 embarquei para Campinas, chegando às 11h30 em Viracopos. Total 6h20 de viagem, ou seja, 2h20 a mais em relação ao voo direto, lembrando que há uma diferença de fuso horário de uma hora. Um acréscimo considerável de tempo, ainda mais sem bebidas e snacks a bordo.
Boa Vista Eco Hotel, conforto e proximidade
Boa Vista oferece uma vasta rede de hotéis, como o Boa Vista Eco Hotel, o Aipana Plaza Hotel, o Hotel Orla do Rio, o Ibis Styles e muitas opções de pousadas e Airbnb. Acabei por ficar no Boa Vista Eco Hotel, um hotel novo, localizado em frente ao moderno Teatro Municipal de Boa Vista, próximo ao centro cívico, bancos, comércio e aeroporto.
De arquitetura imponente (é um dos poucos edifícios da cidade), ele oferece 96 apartamentos Luxo e uma suíte Máster com isolamento acústico, todos equipados com TV LCD de 32 polegadas, ar-condicionado split, frigobar, wi-fi, apartamentos twin com cama box de 1,20m de largura, apartamentos casal com cama box queen size e uma deliciosa ducha, entre outras conveniências. Destaque para o farto café da manhã.
Boa Vista Eco Hotel:
Av. Glaycon de Paiva, 1240 – Mecejana
Boa Vista, RR – Brasil
Telefone: (95) 3621-7100
Email: reservas@boavistaecohotel.com
Outras opções são:
1. Aipana Plaza Hotel (https://www.aipanaplaza.com.br)
2. Hotel Orla do Rio Branco (https://hotelorladoriobranco.com/)
3. Ibis Styles (https://tinyurl.com/vrufpxf9)
Serviço:
Pousada Tepequém Rua Cutião, s/n. Vila do Paiva
e-mail: contato@pousadatepequem.com.br
(95) 99963-8207
Pousada Platô do Tepequém
Na Rua principal da Vila do Paiva
https://www.pousadaplatodotepequem.com/
Onde Comer:
Bar Platô (na principal rua, em frente à pista de pouso)
Quem pode levar:
Makunaima Soluções em Turismo
Tepequém Aventura & Turismo
https://www.instagram.com/tepequem.aventura/
Mais informações sobre turismo
https://boavista.rr.gov.br/turismo
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